quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A flor...

Alguma coisa acontece
A alma se apetece no olhar
Um cheiro de chuva a banhar
Na riqueza infinita do que ouço
Sem mesmo saber ao certo
O que a voz tem a dizer
E o que ela é capaz de fazer sentir
E assim o coração inebria
A energia da sinestesia
Sente-se o que desconhece
Conhece-se o que está por vir
E de tom em tom aflora
A mais nova aurora
Como uma flor a desabrochar!

sábado, 17 de setembro de 2011

Uns versos, poucas palavras e um grande desejo:


Em lágrimas eu procuro
Aquilo que nem eu mesma sei o que é
No fundo eu quero aquele abraço
Que não me peça palavras
E me aceite assim
Com todos estes meus defeitos
E assim desejasse meu perfume
Que soubesse sorrir pra limpar meu choro
Levantasse simplesmente pra dizer que sou teu bem