Eu sou o
extremo a sorrir...
Quando leio
uma frase sábia
Eu sou o
extremo a chorar...
Quando me
arrancam o ar
E são desses
momentos que eu me eternizo
Sorrindo por
um coração sábio
Chorando por
uma mente tola
[Eu não sei
quem disse:
Existe o que
não se vê
Foi o mesmo
quem disse:
Eu enxergo o
além
...do que
existe em você!]
Eu canto uma
canção
Ainda sem
melodia
E esqueço as
cifras escritas
Quando sua
voz faz meu corpo padecer
[Eu não sei
quem disse:
Existe o que
não se vê
Foi o mesmo
quem disse:
Eu enxergo o
além
...do que
existe em você!]
E em
verdades duras eu sobrevivo
Mas as
mentiras leves me deixam faminta
Eu tomo um “cálice
de vinho tinto de sangue”
Escrevo uns
versos
Regozijo-me
da arte
[Eu não sei
quem disse:
Existe o que
não se vê
Foi o mesmo
quem disse:
Eu enxergo o
além
...do que
existe em você!]
Aquele que
não sabe admirar uma obra
É um cego
por toda vida
Padece de
uma famigerada fome
É um surdo
artístico
Na mais hiperbólica
rima
Não percebe
um tom
Vive sem
cantar
Ainda sem
ser mudo
[Eu não sei
quem disse:
Existe o que
não se vê
Foi o mesmo
quem disse:
Eu enxergo o
além
...do que
existe em você!]
Eu prefiro
os extremos
A viver na
matemática
Contabilizando
positivos a negativos
E chegando
nunca
Num zero a
recomeçar
Ou no
infinito a sonhar!
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